resenha de os Bridgertons 5- Para Sir. Phllip, com amor

Vou ser bem direta nessa resenha, O livro tinha tudo para ser bom, uma personagem principal que tinha sido representada nos livros anteriores como uma pessoa super falante, divertida e com uma língua afiada. Tinha também uma ótima sinopse, mas tudo deu errado, não sei nem por onde começar a listar os erros. Vamos primeiro para a sinopse:
 
Eloise, uma solteirona de 28 anos, quinta irmã Bridgerton, falante, ama falar mais do que tudo e é louca por escrever cartas. Ela aproveita qualquer ocasião pra escrever uma carta, em momentos bons e ruins, a pessoa sendo próxima dela ou não. Quando uma prima distante  dela -chamada Marina- morre, ela escreve uma carta para o viúvo da prima, chamado Phillip, eles começam uma troca de cartas constante e Eloise recebe a proposta de passar um período na casa de Phillip, se eles dessem certo, poderiam se casar. Mas as coisas são um pouco diferentes quando postas em prática e tem muito mais em jogo do que só um casamento.

Me sinto na obrigação de avisar que a partir daqui terão spoilers, fujam enquanto é tempo ou fiquem até o final e escutem o tanto de críticas que eu tenho para esse livro:
O livro inteiro pode ser definido em 2 palavras: mal desenvolvido. Por que Eloise fugiu de casa para se encontrar com Phillip? não achei a explicação dada no livro (de que ela queria se casar porque não queria ser uma solteirona sozinha, agora que Penelope havia se casado) nada convincente. Por que eles se corresponderam por cartas durante 1 ANO e no livro só aparecem umas 5? achei ridículo, Eloise passou o livro 4 inteiro se correspondendo por carta e fazendo o maior mistério, para chegar no livro dela e os leitores olharem 5 cartas!! Sobre Phillip: Muita gente aprecia a evolução dele como pai, mas eu só consigo sentir raiva, Primeiro porque ele usou Eloise, ele queria uma mãe pros seus filhos, que tornasse a vida dele mais prática e fácil, ridículo, ia usar a mulher pra ser uma solução para os problemas dele enquanto o lindo e maravilhoso trabalhava numa estufa de plantas. Mas não que eu tenha odiado ele, no início não gostei, depois passei a gostar bastante, mas no final do livro não gostei de novo. Ele nunca deixava Eloise falar, na verdade, até deixava, mas não gostava de discussões (discussões muito necessárias) e se fazia de ofendido. Não conseguiam terminar um assunto, geralmente sobre os filhos dele e sobre alguma coisa da casa que estava muito errada e Eloise queria tentar arrumar, mas o Phillip se ofendia e eles não resolviam nada, Eloise acabava pedindo desculpas e isso me deixou com raiva. O Phillip é o típico mocinho de passado trágico, que se sente super sensato em tratar todo mundo mal por isso. O casal não teve química, a química que teve foi forçada e os leitores foram obrigados a engolir nas páginas finais a química (mal feita) que o livro inteiro não teve. Não foi um livro com diálogos divertidos, episódios engraçados e foi totalmente puxado para o drama, odiei, não é da vibe dos Bridgertons que eu conheço. Espero que o livro da francesca não seja assim, até porque foi dito nesse livro que ela ficou viúva muito nova. Enfim, agora vamos para a parte boa do livro: Eu AMEI os filhos do Phillip, eles eram espertos, legais e deram um pouco de alegria ao livro, AMEI a participação dos outros irmãos Bridgertons e gostei muito da interação com a família de Benedict, Gregory apareceu um pouco mais nesse livro e confesso que não me apeguei ainda, mas achei ele fofo. As interações foram bem legais e eu me sinto grata por esses momentos dos Bridgertons. As 3 estrelas que eu dei para o livro se deve a isso e eu recomendo, apesar de tudo. Vou ler sim o próximo livro, dessa vez sem colocar tanta expectativa, para eu não me decepcionar igual me decepcionei com esse livro.

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