Resenha do livro: Uma tempestade de verão *achei fofo*

Recebi muitas recomendações desse livro, pensei que não iria gostar porque não sou o público alvo e porque ultimamente não tenho gostado dos romances bobinhos, mas me surpreendi e gostei bastante.

SINOPSE

Meredith está acostumada a passar todos os verões em Martha's Vineyard, na fazenda da sua família, com todos os seus tios, primos e parentes em geral. Mas desde que sua irmã Claire morreu, ela parou de sair com seus amigos e familiares, ficou mais introvertida e afastada, tentando lidar com a dor do luto. Depois de um ano da morte da irmã, Meredith e seus pais resolvem voltar a frequentar a fazenda e fazem uma viagem de verão para participar do casamento da prima Sarah, nessa viagem é proposto o tradicional jogo do Assassino, que sua irmã Claire costumava ganhar. Meredith decide então que esse ano ela será a vencedora e faz aliança com Wit, o irmão postiço do noivo. Aos poucos eles percebem que a relação vai muito além dos limites do jogo. 

MINHA OPINIÃO

A protagonista Meredith é meio chata, passou aquela energia de "pick me girl", mas ela é uma boa pessoa, a construção do luto dela ficou muito boa, a autora conseguiu desenvolver perfeitamente os pensamentos da personagem em relação à morte da irmã, Wit é um fofo, muito querido mesmo e o livro conseguiu passar o conforto da família e das viagens de verão. O cenário foi perfeito, fiquei meio sem entender sobre a logística do local, mas pesquisei no google e deu tudo certo. O casal teve química, os diálogos foram bem desenvolvidos, mas o que me deixou realmente confusa foi a árvore genealógica da família, tiveram tantos nomes e tantos parentes que muitas vezes eu lia os nomes e não conseguia associar ao personagem.

Acho que a autora poderia ter se aprofundado um pouco mais na relação de Meredith com os amigos de infância, poderia ter explorado melhor os personagens secundários, fora que muitas vezes esse jogo do Assassino pareceu extremamente massante, cansativo de ler, porque parece que todos os livro contemporâneos abordam o mesmo jogo chato, só muda o nome. O conflito final foi bom, visto que a autora conseguiu abordar tanto o final do jogo do assassino quanto a questão de relacionamentos (com Luli e com Wit), inclusive nessa discussão com a Luli, que é uma das amigas de infância dela, entendi perfeitamente o lado das duas e tudo foi resolvido de maneira muito madura. 

Não é um livro feito para análises literárias, avaliação psicológica dos personagens, nem nada do tipo, é só um livro pra se distrair, pra ler um romance bobo, bem construído, sem problemas de comunicação entre os personagens, no qual tudo dá certo no final e todo mundo fica de coração quentinho pelos personagens. A escrita tem muito a evoluir, mas a autora tem potencial pra virar gigante no mundo da escrita. Recomendo muito, vou dar 3.5 estrelas só porque faltou um tchan, faltou um sal, um tempero, mas com certeza se eu tivesse uns 13\14 anos teria colocado nota máxima sem dó.



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